quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fado inabalável (2001)




















Hoje, mais uma vez
as portas se fecham
para os meus sonhos
Novamente me vejo aqui
parada no tempo
fazendo as mesmas perguntas de antes
Cada vez mais percebo
que a vida é
um interminável ciclo
no qual nunca
nunca os fracos vencem
Mais uma vez sou tomada pelo inevitável
É como brincar o tempo todo
com o mesmo jogo
sem nunca chegar ao final
Assim, num vai e vem de ondas
O tempo todo
Tornando a cometer
os mesmos erros
Assim segue a vida
sob a regência de uma incógnita
de codinome Destino

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